

O art. 5º da Constituição Federal diz que todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza. Porém isso é somente na regra e não acontece na sociedade em que vivemos. Em nosso país há uma valorização maior às pessoas com mais poder aquisitivo, isto ocorre devido ao grande sistema capitalista em que vivemos, onde a busca pelo lucro, pelo capital faz com que essa tremenda desigualdade social se mantenha tão presente no Brasil. A vida de ninguém vale mais que a do outro, mas o fato das pessoas deterem maiores salários provoca um maior gasto de dinheiro e assim maior arrecadação de impostos, e isto ajuda a financiar o governo que rege o país. A relação dos mais ricos pagarem mais tributos e os governantes ambicionar cada vez mais lucro deve fazer com que haja uma certa valorização a mais das pessoas com maior poder de compra.
Rosilene de Almeida talvez não pagasse tantos impostos como Ayrton Senna, mas era humana feita exatamente da mesma maneira que o grande e reconhecido corredor de fórmula 1. É inaceitável que um ser, igual a qualquer pessoa que tenha uma menor visibilidade e que talvez, proporcionalmente, faça seus afazeres tão bem quanto os outros, seja tratado da maneira como Rosilene. Sem dúvida, se a pessoa estirada em meio a rua fosse um homem de terno e gravata, bem arrumado, ele não seria deixado em meio aos carros e sendo esmagado pelos mesmos. Não podemos tirar os méritos de Senna em atingir o reconhecimento, pois ele foi bom naquilo que lhe foi trabalhado, mas também não podemos deixar que humanos, iguaizinhos a Ayrton sejam tratados de tal forma, como se fossem lixo jogado ao relento.
Louis (: Gostei bastante da maneira como tu começou teu texto com um artigo da Constituição, que trás maior realidade a ele. Foi ótima também a comparação que tu fez entre os dois indivíduos citados no texto de apoio, dando simultaneamente a tua opinião. Ficou muito bom!
ResponderExcluirLuiz,
ResponderExcluirGostei muito da forma como iniciaste teu texto, pegando um trecho da Constituição e partindo dela para explorar o fenômeno da desigualdade social. Realmente, a igualdade pregada pela Constituição só existe no papel, na prática uns valem mais do que os outros, tanto para a sociedade quanto para o Estado, sendo que este deveria pôr em prática todos os preceitos da Constituição. Como trabalhar com essas diferenças? Como estabelecer uma cultura sem preconceitos? São questões difíceis de responder, mas que devem ser pensadas e analisadas por todos nós. Continuemos então nossa reflexão sobre a temática.
Um abraço.